domingo, 23 de novembro de 2008

Sala de musica

Consulta marcada há duas semanas... ninguém deveria esperar tanto pelo nque lhe espera uma ida ao gastroenterologista. Chovia preguiça. Mas, vamos lá em nome da saúde e de meu futuro gastrico. Fui pensando nas milhares de coisas que se pode fazer entre uma sexta de madrugada e uma sexta à tarde. E nada fazia sentido na minha opção delevantar da cama num dia de chuva nas proximidades da linha do equador pra ir ao bendito gastroenterologista. Sim, eu tenho uam bacteria que mora no meu estomago. Mas, 80% da populaçao brasileira tem. Quem come em lanchonetes, quem bebe em bares, quem guarda os copos dentro da geladeira, quem ja bebeu no meu copo, que eu bebi no copo de alguem... enfim, você pode nao saber, ams você possivelmente faz parte desta parcela que já tem uma vida morando dentro de você. Qaundo soube foi desafiador. Uma bacteria normalmente não é compreensiva. Mas, acho que não é pra tanto, ela me supreendeu. Efim... voltando. No caminho a chuva passou... e as pessoas estavam indo a praia na sexta-feira feita pra dormir. Pelo menos ela me parecia feita pra dormir.
Chegado ao gastroenterologista, entrada com olhares flutuantes do demais hospedeiros de bacterias, indo ao transmites burocraticos dos planos de saude. "-Senhora, coloque o seu dedo indicador, por favor." Benditos transmites burocraticos. Percebi que a sala divida-se em dois espaços. Um interessante, e outro chato. Obviamente minha mae foi ao chato. Obviamente fui ao chato junto. Mas, obviamente depois de cinco segundos fui ao interessante.
Lado A. Toca blues. poltronas confortaveis. bela vista da janela. um senhor interessantissimo lendo seu livro. A verdade, é que o homem olhava e lia: o livro e eu intercaladamente. Senhores. Eu nao sei olhar assim. Me conformei em ver pés, mãos, tudo em parcelas repartidas montando o mosaico do sofa que estava a minha esquerda. "-Senhor. Por favor pode vir até aqui? " O senhor foi. E eu fui junto mesmo sem me dá conta. Acho que ele deu conta, mas acho também que nao deu muita conta pra mim. Voltou ao seu lugar. E eu novamente tentando guardar as peças, dentro do meu livro que fingia esta aberto. se soubesse desenhar, desenharia, mas nao sei. Fui guardando. "-Senhor, pode entrar, o doutor lhe aguarda." O senhor foi. e fui com ele mais uma vez sem mexer olhos, deixando todos os neuronios dedicados a guardar na memoria todo o possivel. e a maldita voz me desconcentrou: "-Senhora, seus documentos. Pode guarda-los."

3 comentários:

Joice Nunes disse...

as paqueras em consultórios podem ser muito produtivas.
imaginativamente falando.
adorei o blog!!!
vou olhar e comentar todo dia, acredita?
:*

Anônimo disse...

Engraçado, geralmente quando lemos algo que gostamos em um blog,a gente tenta colocar um comentário para o escritor (ou para os outros leitores) a altura do texto que acabamos de ler.
Mas às vezes fica difícil, ou no mínimo bem diferente. Já que tendemos a prestar mais atenção nas frases que nos remetem as nossas próprias experiências, que teoricamente dividimos com o escritor, às vezes sem nem conhecê-lo ou sem conhecê-lo bem.
Nesse caso, conheço a escritora e o texto muito me fez bem. Lendo, encontrei algumas palavras que me remetiam a coisas boas e tiradas que deram satisfação. os olhares partidos,a vida que descobri morar também em mim, a conta que dão ou não e as vozes que nos tiram dos sonho. No final o texto me fez ficar com aqueles sorrisos de satisfação de quem acaba de ler algo bom, que só não viraram risos porque o texto não pedia isso. Pedia um outro sorriso, daqueles de satisfação de ler a amiga. :D

Adorei!:*

[paquere mais no gastro para nos dar mais textos, rs]

Beterraba disse...

Não sei como é os caminhos a um gstroalgumacoisa. Nome dificil. Interessante um primeiro texto falando justamente de uma ida a esse profissional de nome dificil. Isso qer dizer q a bacteria é importante. Infromação util saber q posso ter uma bactéria em meu estomago. Acho q ela deve tá de ressaca nesse momento. Mas ela deve ser feliz. A sua dewve ser. Ela é ou uma doce-maniaca ou diabética, se é q vc me entedeu.
Compartilho a tortura de numa sexta-feira chuvosa ter q sair da cama. MAs não compartilho o interesse pelo o tal senhor...{risos)
Gosto de blues, das fotos e de Teresa. Mande minhas lembraças a bactéria.
Veremos o q virá dai por diante, nessa saga Teresa blogueira.
Saudações de um legume andarílio.