quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Hoje foi um dia divertido. como há algum tempo não conseguia me divirtir. nas reuniões de dias inteiros. incalculável capacidade de adaptação a nossa. cheguei afônica ao trabalho. com cara de doença e vestida de pijama. sem salário.
Estranhamente com o correr das horas. o dia tornou-se tão divertido. que ao meio-dia o pijama já não combinava mais com meu novo retrado de quem cai na gargalhada. sem saber direito do quê. depois do meio-dia me neguei a pensar. e quem quiser que me demita. estava desafiadora. piadas de baixo calão. do também baixo escalão. uma gaiatisse só.
Quando à noite. as tosses voltaram. não fui ao show que fui convidada. cof. cof. e continuava divertido.cof. cof. Fui buscar no livro que li ontem uma página que havia marcado e não lembrava o porquê. cof. cof. fui surpreendida por este trecho. que tinha sido guardado na memória pela tamanha semelhança com o que sinto quando a garganta também tem um nó de marinheiro. cof. cof. que segundo meu pai é o nó mais dificil de ser desa-nozado.

Em García Márquez:
"Tornei-me de lágrima fácil. Qualquer sentimento que tivesses algo a ver com a ternura me causava um nó na garganta que nem sempre conseguia dominar [...]"

Eu nasci de lágrima fácil. e tenho dias divertidos. não estou negando com esta citação o bom grado com que os recebo. e o dia s'acabô com abraço. cof. cof.

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