segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Eu possuo uma já conhecida adimiração por elefantes.
Ontem, soube que estes passam três dias à procura d'água. em um terreno, em algum lugar da África, de solo escuro e mais nada.
.seguem o instinto de proteção da matriarca no deslocamento do bando. não há questionamentos se irão encontrar. se irão morrer. eles sabem é que vão. o medo, pode matar o coração antes de irem.
Ao encontrarem uma poça bebem com calma a àgua. que procuraram sem pressa. Sabem que no fundo da poça não estar a àgua de beber.
.bebem água na superfície. sem agitar. trombas enormes de movimentos precisos. são delicados como nenhum grande é. pés que sabem até onde pisar.
Ás vezes, eu acho que os elefantes não são daqui. talvez, sejam eles, feitos a imagem e semelhança de Deus.
Quem passaria três dias com sede e ao chegar na água iria ter calma? Caminhar sem sujar as águas desses momentos. Calma de beber. calma de beber. camará.

"Eu quis amar, mas tive medo
E quis salvar meu coração
Mas o amor sabe um segredo
O medo pode matar o seu coração

Água de beber
Água de beber camará
Água de beber
Água de beber camará" [Tom Jobim]

Um comentário:

Anônimo disse...

Por isso eu tenho a sensação de que se teu pai tivesse lhe dado um elefante quando você fosse pequena, nunca ninguém precisaria se preocupar se ele iria lhe machucar com o enorme tamanho. Pois se você viajasse por 3 dias e voltasse, ele calmamente caminharia até você e lhe daria carinho com sua tromba enorme e movimentos preciosos (além de precidos). Afinal, quem mais passaria três dias com saudade da Teresa e ao vê-la chegar iria ter calma?

Calma de amar, camará.